Estreia a 25 de junho de 2021 em exclusivo no Disney+
Episódios realizados por Tom Kalin, Andrew Ahn, Cheryl Dunye,Anthony Caronna e Alex Smith, Yance Ford e Ro Haber
Com produção executiva de Alex Stapleton, Danny Gabai, Kama Kaina & Stacy Scripter para os VICE Studios, e Christine Vachon & Sydney Foos, da Killer Films
Um olhar revelador sobre a vida vibrante e plena das pessoas queer na década de 50, numa altura em que grassavam de forma acentuada os regulamentos governamentais contra a comunidade LGBTQ+, por orientação do senador Joseph McCarthy, que inaugurou uma era de perseguição sancionada pelo governo. Realizado por Tom Kalin.
O trabalho de Tom Kalin atravessa formas e géneros, e vai de longas metragens a curtas metragens, passando por instalações mistas de media, até ao ativismo. O seu primeiro trabalho, Swoon, fez parte do "New Queer Cinema" e recebeu prémios no Festival Internacional de Cinema de Berlim, no Festival Internacional de Cinema de Estocolmo, no Festival Sundance de Cinema e no Gotham Awards. O seu filme seguinte, Savage Grace, com Julianne Moore e Eddie Redmayne, estreou na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. Entre os filmes que Kalin produziu, incluem-se I Shot Andy Warhol e Go Fish. Foi coargumentista do filme Office Killer, de Cindy Sherman. Kalin foi membro-fundador do coletivo ativista da SIDA Gran Fury, conhecido pelos respetivos projetos públicos provocadores, que podem ser encontrados na coleção do MoMA, no Museu Whitney e no The Smithsonian. Em 2016, foi feita uma retrospetiva dos filmes de Kalin em Istambul, e, em 2018, os seus filmes foram instalados na exposição Music for the Eyes, na Santa Maria Della Scala, em Siena. Com Doveman (Thomas Bartlett), Kalin exibiu na Participant Inc. e no National Concert Hall, em Dublin. Bartlett, Kalin e Mandy Patinkin colaboraram numa série de vídeos, incluindo numa cover da música "From the Air", de Laurie Anderson, que foi integrada na tour de 2019 de Patinkin. Kalin recebeu uma bolsa Rockefeller e Guggenheim, e fez duas vezes parte da Bienal Whitney.
Mesmo antes de Stonewall, Pride enraizou-se na década de 60, quando heróis menos conhecidos de comunidades marginalizadas, incluindo raparigas negras queer e mulheres trans, desempenharam um papel essencial no crescimento do movimento. Através do ativismo e de protestos, em pequena e grande escala, a comunidade LGBTQ+ lutou por direitos, pela aceitação e pela igualdade. Realizado por Andrew Ahn.
Andrew Ahn é um cineasta norte-americano nascido e criado em Los Angeles. A sua longa metragem, com Hong Chau e Brian Dennehy, estreou no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2019. O filme foi nomeado para dois Film Independent Spirit Awards. O primeiro filme de Ahn, Spa Night, estreou no Festival Sundance de Cinema de 2016 e ganhou o Independent Spirit John Cassavetes Award, em 2017. Promoveu a diversidade nas artes, orientando jovens cineastas através de programas como o Pacific Arts Movement’s Reel Voices, Outfest’s OutSet e o Sundance Institute’s Native Filmmaker Lab.
Nesta viagem pessoal, Cheryl Dunye faz a ligação entre imagens de arquivo, depoimentos e entrevistas, para mostrar como a década de 70 ajudou a estabelecer um movimento nacional, a partir da primeira Marcha de Orgulho Gay em março, até à ascensão de artistas como a cineasta Barbara Hammer e a poeta Audre Lorde, até ao confronto entre feminismo interseccional e a reação e oposição da direita religiosa. Realizado por Cheryl Dunye.
Cheryl Dunye é uma realizadora, escritora e atriz afro-americana conhecida mundialmente. Surgiu pela primeira vez como parte da "Queer New Wave" de jovens cineastas, no início dos anos 90. A sua primeira longa metragem, The Watermelon Woman, ganhou o Teddy Award de Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema de Berlim, em 1996. O filme, hoje considerado um clássico, foi restaurado e relançado em grande escala em 2016, por ocasião do respetivo 20.º aniversário, e está presente na coleção permanente de cinema do Museu de Arte Moderna de Nova York. O seu segundo filme, Stranger Insider, da HBO, estreou no Festival Sundance de Cinema, em 2002, e foi nomeado para quatro Independent Spirit Awards, incluindo o de Melhor Realizador. Em 2004, realizou My Baby Daddy, para a Miramax, com um orçamento de 12 M de dólares americanos. Os seus mais recentes filmes independentes, The Owls (2010) e Mommy is Coming (2012), foram exibidos nos mais importantes festivais e valeram-lhe uma nova geração de fãs e seguidores em todo o mundo. Nos últimos anos, Dunye entrou numa nova fase na sua carreira enquanto realizadora de episódios independentes para televisão. Juntou-se, primeiramente, a Ava DuVernay e Oprah Winfrey para dois episódios da segunda temporada de Queen Sugar, da OWN. Em 2019, foi diretora de produção da quarta temporada de Queen Sugar. Entre os outros episódios independentes que realizou para programas populares, incluem-se Claws, para a TNT, The Fosters, para a Freeform, Love Is, para a OWN, The Chi, para a Showtime, Star, para a FOX, Dear White People, para a Netflix, David Makes Man, para a OWN, Lovecraft Country, para a HBO, All Rise, para a CBS. Em 2015, a curta-metragem multipremiada de Dunye, Black Is Blue, foi nomeada como um dos cinco melhores "Filmes Feministas Obrigatórios" pela IndieWire. Está agora a ser adaptada a longa metragem, estando Laverne Cox indicada como a protagonista. Em 2016, Dunye foi nomeada para a prestigiada bolsa de investigação Guggenheim na área do cinema. Nesse mesmo ano, foi convidada para a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (Academy of Motion Picture Arts and Sciences — AMPAS). Em 2018, foi anunciado que Cheryl iria adaptar e realizar um filme baseado no romance The Wonder of All Things, de Jason Mott. Em 2019, lançou a sua empresa de produção sediada em Oakland chamada Jingletown Films, que está a desenvolver ativamente duas séries — The Gilda Stories, uma adaptação do muito adorado romance de vampiros queer de 1991 de Jewelle Gomez, e Adventures in the 419, baseada em golpistas nigerianos.
A cidade de Nova Iorque, na década de 80, revigorada pela revolução sexual da era anterior e pela ascensão da frente de Libertação Gay, assistiu a um pressão de pessoas queer no centro de Manhattan e a ascensão do underground. Ao mesmo tempo, a epidemia de SIDA devastava a comunidade gay, e Ronald Reagan e a sua Moral Majority recusavam-se a intervir. Realizado por Anthony Caronna e Alex Smith.
Anthony Caronna é um realizador premiado que, na última década, transitou do teatro experimental para o cinema. O seu trabalho já foi destaque na MTV, no VH1, na Vogue, na Dazed, no HuffPost, na Rolling Stone, na Paper Magazine, na Bullett, Out e na VICE. Foi banido do YouTube e premiado no Vimeo Staff Picks. Caronna criou um lugar para a sua estética dentro da cena cinematográfica de Nova York. Em 2015, realizou a longa metragem Success, um filme-concerto experimental para o músico Liam Finn que estreou no Museu da Imagem em Movimento (Museum of the Moving Image). Em 2017, estreou o seu primeiro documentário, Susanne Bartsch: On Top, a quem foi atribuído o Prémio John Schlesinger, no Festival Internacional de Cinema de Provincetown (Provincetown International Film Festiva — PIFF).
Em 2017, Alex Smith lançou o seu primeiro documentário, Susanne Bartsch: On Top, que estreou no Hot Docs Canadian International Documentary Festival e ganhou o Prémio John Schlesinger no Festival Internacional de Cinema de Provincetown. O seu trabalho foi premiado com o Vimeo Staff Pick e foi apresentado na Netflix, na Hulu, na MTV, no VH1, na Vogue, na Dazed, no HuffPost, na Rolling Stone, na Paper Magazine, no Bullett, Out e na VICE. Recentemente, Smith coproduziu o filme Wrinkles the Clown (2019), dos estúdios Topic Studios/Magnet Releasing.
Acreditava-se que a década de 90 representaria uma nova era para a comunidade LGBTQ+. Com a eleição de Bill Clinton, teriam finalmente um aliado na Casa Branca – ou, pelo menos, assim pensavam. As Guerras Culturais estavam em pleno andamento, e as batalhas travavam-se por todo o lado, desde o Capitólio e as salas de cinema até às igrejas. Devastaram comunidades, mas também galvanizaram as pessoas LGBTQ+, levando-as a criar políticas e organizações que ainda hoje lutam pela igualdade. Realizado por Yance Ford.
Yance Ford é um artista de cinema sediado em Nova Iorque. O seu primeiro filme, Strong Island, ganhou o Prémio Especial do Júri no Festival Sundance de Cinema, o Gotham Independent Film Award de Melhor Documentário e o Black Film Critics Circle Award de Melhor Documentário. Strong Island foi também nomeado para melhor documentário na 90.ª edição dos Academy Awards®, onde Ford fez história como o primeiro realizador transgénero assumido nomeado para um Oscar®. O filme ganhou o Primetime Emmy® por Mérito Excecional na Realização de Documentários. Ford é também ex-produtor da série documental POV, da PBS. O seu trabalho de curadoria foi reconhecido com cinco prémios Emmy e 16 nomeações Emmy. Ford é um bolseiro MacDowell, é membro do Sundance Institute Collective e recebeu uma bolsa Guggenheim em 2019. Ele realizou o documentário sobre o ex-governador de Illinois Rod Blagojevich na série da Netflix Trial by Media e realizou o 90.º episódio de PRIDE, série da FX.
A primeira década dos anos 2000 inaugurou uma nova era para a visibilidade queer, uma era em que gays e lésbicas estavam a ganhar aceitação por parte dos media mainstream. Mas quando os membros brancos cisgénero da comunidade LGBTQ+ encontraram um lugar na sociedade, a luta pelos direitos trans continuou, e essa luta só ganhou verdadeira atenção nos dias de hoje. Realizado por Ro Haber.
Ro Haber é escritor(x)/realizador(x) com uma forte orientação estética, cujo trabalho vai desde narrativas, a documentários e novos media. Foi bolseirx do Sundance Momentum em 2018 e bolseirx do Sundance New Frontier Lab em 2017. Foi selecionadx para o Universal Pictures Directing Lab, para o Workshop de Realização para Mulheres do Instituto Americano do Cinema, Laboratório de Episódios e Project Involve da Film Independent, Laboratório em Escrita de Argumento da Outfest e foi bolseirx do Programa Ryan Murphy HALF, de 2018, acompanhando a série Pose, da FX. Esteve incluidx na lista de realizadorxs prontos para realizar filmes de estúdio da Alice Initiative, em 2018, e listadx pela IndieWire como um dxs oito melhores realizadorxs trans em atividade atualmente. Tem também sido artista bolseirx em Yaddo e nas MacDowell Artist Colonies. Ganhou um Webby, no Festival de Cinema de Nova Orleães e no LA Film Festival Awards, e foi nomeadx para um GLAAD Award, pela sua série documental New Deep South, que estreou no Festival de Cinema de Tribeca. Braddock, PA, a sua série documental para a Topic.com ganhou a atenção da crítica do The New York Times e da The New Yorker. Haber falou sobre realidade virtual e empatia na conferência Engadget Experience: Alternate Realities, onde falam os mais recentes pensadores em realidade virtual e realidade aumentada, e o painel de criadores VR do Sundance em Outfest. Participou no DevLab de 2018 com curadoria da Oculus e RYOT. Haber interessa-se por questões relacionadas com a causa queer, a família, a tecnologia e futuridade.
Sobre o Disney+
O Disney+ é o serviço de streaming dedicado a filmes e programas da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars, National Geographic e muito mais, juntos, pela primeira vez. Pertencente ao segmento “Direct-to-Consumer & International” da The Walt Disney Company, o Disney+ está disponível na maioria dos dispositivos ligados à internet e oferece programação sem anúncios e com uma grande variedade de filmes originais, documentários, séries de animação live-action e curtas metragens. Além do acesso sem precedentes ao incrível catálogo de entretenimento cinematográfico e televisivo da Disney, o serviço é o espaço de streaming exclusivo para filmes lançados pelos Walt Disney Studios a partir de 2020. Visite DisneyPlus.com para subscrever e/ou saber mais sobre o serviço.
Para mais informações contacte:
Margarida Morais
PR & Comms Senior Manager
margarida.morais@disney.com
Margarida Troni
PR Supervisor
margarida.troni@disney.com